domingo, 2 de março de 2008

O EUROMILHÕES SAIU Á QUIMIPARQUE

(ele há dias de sorte …!)

Hoje, ao escrever estas linhas, invade-me um sentimento de tristeza e de receio pelo futuro dos meus filhos.

Hoje, 20 de Fevereiro de 2007, acabei de receber a notícia de que, há pouco menos de 2 horas, a Câmara Municipal do Barreiro, aquela que foi eleita por todos nós num processo de votação democrático, aprovou o “Estudo de Desenvolvimento Económico, Empresarial e Urbanístico para o Território da QUIMIPARQUE e Envolvente”.

Apetece perguntar se estavam mandatados para isso e se esclareceram suficientemente a população ou se receberam deles a prova inequívoca de que o deveriam fazer. Apetece perguntar se a participação dos munícipes, nas várias sessões que fizeram durante o suposto período de consulta pública, foi representativa dos 70000 habitantes do concelho do Barreiro.

Apetece ainda perguntar onde, a não ser no site da Quimiparque – Parques Empresariais SA, a população tinha acesso ao estudo elaborado, uma vez que não há nenhum link no site da Câmara Municipal do Barreiro. Não era/é suposto/conveniente/obrigatório/necessário haver?

A aprovação do Estudo foi, no entender do Presidente da Câmara do Barreiro, “um passo de gigante na estratégia para o desenvolvimento do futuro do Barreiro”.

Continuo a pensar que o Sr. Carlos Humberto, com quem já tive oportunidade de conversar várias vezes, é uma pessoa honesta e que gosta do Barreiro tanto ou mais que eu. Acredito mesmo que se tenha debatido entre, fazer a vontade ao coração ou aos seus ideais políticos. Ganharam os ideais políticos que viram nas taxas para construção a oportunidade de ajudar as finanças da autarquia e indirectamente as finanças do Partido.

Criado no Barreiro, Carlos Humberto, conheceu bem a cidade nos seus anos de ouro, quando os concelhos de Palmela, Seixal, Moita e Montijo, ainda sem cinemas e piscinas, olhavam com inveja esta vila onde a CUF e a CP davam trabalho, ajudavam a construir escolas, mantinham dois clubes de futebol na primeira divisão do campeonato, e onde havia um tanque de natação que na altura, como ainda hoje, a ele nos referíamos como “Piscina Municipal”.

Carlos Humberto ainda se recorda, certamente como esta cidade possuía dezenas de colectividades com uma actividade cultural e recreativa intensa, como chegavam à estação do Barreiro Mar, gente de todos os lados do país atraídos pela prosperidade das fábricas e do comércio local, acompanhados pelo sonho de poderem ser funcionários da CUF, da Lisnave ou da Siderurgia.

Carlos Humberto não se deve ter esquecido destes tempos em que a CUF deu terrenos e materiais para construir escolas, bairros de habitação social e até estádios de futebol, (um dos quais está agora a ser demolido para dar lugar a edifícios!).

Foi no Barreiro que se fez o ensaio para construir o Hospital da CUF, que ainda hoje existe e é referência, não só no país mas também no estrangeiro.

E duvido que Carlos Humberto não saiba que, por vontade de Alfredo da Silva, a CUF instituiu um complemento de reforma vitalício para os velhos funcionários da empresa que hoje, quase setenta anos volvidos sobre a sua morte, os seus trinetos ainda o mantém, respeitando-lhe a vontade.

Duvido, mesmo, que Carlos Humberto não saiba mais sobre Alfredo da Silva, a CUF e a importância desta para o Barreiro e para a sua população que a actual Administração da Quimiparque.

Carlos Humberto é do Barreiro, é barreirense. A Administração da Quimiparque não pertence ao Barreiro e só cá deverá ter vindo para conhecer o local para onde foram nomeados administradores e continuam a vir porque ainda desempenham essas funções. Acredito que, da mesma forma, aceitarão ir para Freixo de Espada à Cinta se para lá forem nomeados como administradores de outra qualquer empresa do Estado.

Por isso, como gestores públicos que são, funcionários do Estado às ordens da Parpública, o accionista da Quimiparque, não admira que tenham, nestes últimos cinco anos, feito o possível por atingir os objectivos que lhes foram impostos:

Promover as condições necessárias à valorização do património imobiliário da sociedade, designadamente através da dinamização dos processos de aprovação por parte das entidades públicas competentes dos instrumentos de ordenamento do território, e da concretização de acções de requalificação ambiental.

Preparar a reestruturação da empresa visando a segregação dos negócios de gestão do parque empresarial e de promoção e desenvolvimento imobiliário.

Consolidar a situação financeira da empresa através de racionalização dos custos e do crescimento dos resultados dos negócios, potenciando o seu contributo para o objectivo de criação de valor para o accionista.”
www.parpublica.pt/docs/Ojectvigestaoemprcontrolada.pdf

A administração da Quimiparque SA cumpriu o seu dever. Será recompensada pelo accionista, certamente – os BMW’s passarão a ser de modelo superior, os vencimentos maiores e o plafond do cartão de crédito será reforçado – mas o Barreiro ficará mais pobre e mais cidade dormitório do que nunca, com a aprovação deste “Estudo de Desenvolvimento Económico, Empresarial e Urbanístico para o Território da QUIMIPARQUE e Envolvente”..

Por isso não percebo como pode Carlos Humberto, por um lado preocupar-se com o futuro dos 294 funcionários da AP – Amoníacos de Portugal, SA e, por outro, regozijar-se com a criação de condições para que o Quimiparque possa ser dividido, retalhado, destinando mais de metade do seu território à especulação imobiliária (também está prevista habitação para a zona B), sem pensar que isso afecta 4000 postos de trabalho.

Sr. Presidente como pode o estudo aprovado “favorecer a instalação de novas actividades económicas modernas que aproveitem a vocação e a mão-de-obra industrial do Barreiro” se em quase metade do território se propõe autorizar construção para habitação? Onde estão, neste tipo de ocupação, as actividades económicas modernas e o aproveitamento da mão-de-obra industrial do Barreiro?

Como se pode dizer – desculpe o termo Sr. Presidente – uma “patacoada” destas quando o território a destinar para construção de habitação é exactamente aquele onde estão instalados clientes do Quimiparque tão importantes como a Sovena, a Tecnibus, a Wartsila Portugal, a Anglex, ou a Flexipiso?

O Sr. Presidente Carlos Humberto certamente sabe o que são estas empresas mas, para aqueles que nos lêem, deixem-me, muito rapidamente, esclarecê-los:
A Sovena produz entre outros produtos o conhecido Óleo Fula e o azeite Oliveira da Serra.

A Tecnibus é um importante reparador nacional de veículos pesados de transporte de passageiros, responsável, entre outras, pelo restauro e reparação de alguns autocarros da frota dos TCB.

A Wartsila Portugal, faz parte da importante Wartsila Corporation uma empresa finlandesa que equipa, com motores, um em cada dois navios que cruzam os mares do mundo inteiro.

A Anglex, é uma empresa que exporta para todo o mundo os anzóis que produz nas instalações do Barreiro e que equipam as mais importantes frotas pesqueiras desde Espanha ao Japão.

A Flexipiso produz, em exclusivo, os conhecidos pisos anti-impacto que equipam os parques infantis de todo o país e começou recentemente a produzir, em exclusivo, rails flexíveis, para protecção de motociclistas.

Carlos Humberto, Presidente da Câmara do Barreiro, que frequentou, na altura o único liceu da cidade, que habita no centro, a dois passos do Quimiparque, disse ainda que este “Plano” vai “recuperar e valorizar a frente ribeirinha e a sua relação com Lisboa” e “criar uma rede de espaços públicos qualificados”.

Haverá espaço para tudo isto depois do “Plano” de especulação imobiliária e da voracidade manifestada pela CMB pelas taxas de construção a cobrar? E como acreditar que será no Quimiparque que se vão criar espaços públicos de qualidade quando nem sequer se sabem aproveitar as potencialidades da “Avenida da Praia” ou do “Barreiro Velho”?

Será que “estamos” a contar com a boa-vontade da Quimiparque e APL para continuar a fazer “grandes obras” de melhoramento, enquanto os assessores pagos a 3000euros/mês consomem as verbas que a Câmara Municipal poderia aplicar na recuperação e melhorias, por exemplo, de pequenos espaços do Barreiro Velho?
Será, Carlos Humberto, que podemos acreditar, que ao cabo de trinta e tal anos de manifesta incapacidade, vários compadrios, oportunismo e aproveitamento pessoal, que agora vai ser diferente? Porquê, o que é que mudou?




Entre o texto dos parágrafos anteriores, e o dos seguintes mediaram alguns dias. Foi o tempo necessário para conseguir recolher, a partir do site da Câmara Municipal, a imagem ao lado.

Apresenta, na forma gráfica, a proposta de Reconversão do Quimiparque e zona envolvente, considerando esta última como uma faixa da cidade, desde o futuro Fórum Barreiro, até à actual estação fluvial, que transforma em marina de recreio.

Como veremos nas postagens seguintes é, na verdade, um modelo muito parecido com o de Barcelona 22@, como nos disse Augusto Mateus, embora neste caso o grande centro comercial não esteja junto ao rio, mas bem no meio da cidade e a via diagonal catalã seja mais uma curva barreirense, que se baptizou como estrutura ecológica urbana.

Não deixa, contudo, de ser curioso como se define, já com algum rigor, a geometria da futura marina mas não se arrisca o esquiço do futuro interface fluvial/Metro Sul do Tejo, antes se opta por manter as estruturas existentes da antiga Nutasa, destinando a este equipamento, precisamente a zona do rio que não permite a atracagem dos barcos da Soflusa.

Também é interessante ver como a grande praça de água é afinal o cais existente da Atlanport e como a grande praça, espelho do Terreiro do Paço na margem sul, anunciada pelo Prof. Augusto Mateus, dá lugar a uma série de quarteirões habitacionais, muito bem definidos, fazendo assim “a valorização da relação privilegiada com o rio”, como nos apresentou o Arqº Tomás Salgado.

Outro aspecto interessante, desta proposta e que não tinha sido ilustrada até agora, tem que ver com o Metro Sul do Tejo. Repare-se que esta infra-estrutura se movimenta pelo interior da cidade, passando pela futura marina de recreio, o Fórum Barreiro, o futuro terminal fluvial, alimentando a zona destinada a actividades económicas do Quimiparque, para chegar à estação, a construir, na actual escola Álvaro Velho.

Eis uma proposta interessante que permite criar uma ligação ao interior da zona de actividades económicas do Quimiparque, permitindo estimular a actividade das empresas instaladas e criar uma atracção maior para potenciar este local como área de negócios.

Esta proposta cria contudo um enclave denominado Bairro das Palmeiras que, apesar de ser zona envolvente, não merece ser contemplado neste Plano de Reconversão, parecendo mesmo ser ignorada um anterior cenário onde, contíguo ao bairro, para nascente, seria cedido um terreno com 14 hectares para desenvolver habitação social e onde seriam instalados os actuais moradores deste bairro.

Continuo a pensar que a aposta é errada. Começámos a “construir a casa pelo telhado”. Em meu entender não se deveria apostar na construção de habitação para trazer ao Barreiro maior centralidade. Não é a existência de habitação que nos trás qualidade de vida nem sustentabilidade, mas sim a existência de emprego capaz de gerar mais-valias. Se não apostarmos na criação de emprego, atraindo empresas, dando-lhes incentivo e condições para se fixarem no Barreiro, nunca teremos sustentabilidade, qualidade de vida, nem outra coisa que não seja um imenso dormitório.

A revisão do PDM continua com alguns anos de atraso e não deverá estar concluída tão cedo. Basta tentar aceder ao link respectivo no site da Câmara Municipal para se perceber que algo se passa com esta revisão.

Em meu entender deveriam ter sido criadas zonas de protecção e expansão, junto ao rio (aquelas que estão, nesta proposta, ocupadas com habitação) que ficariam temporariamente ocupadas com zonas verdes dedicadas à pratica desportiva e actividades ao ar livre, eventualmente palco de actividades a dinamizar por colectividades e associações, até se fazer notar a sua falta, fosse para habitação fosse para albergar empresas.

Muita água passará por debaixo desta ponte a que chamamos Terceira Travessia do Tejo, mesmo até porque ainda não sabemos a sua localização definitiva. Embora mais interessante para nós a alternativa Chelas-Barreiro, tecnicamente outras soluções se apresentam mais atractivas, até do ponto de vista ambiental.

Com uma taxa de 40% de fogos desocupados ou devolutos nas freguesias do Lavradio e Alto do Seixalinho só justifica construir mais habitação se conseguirmos atrair mais população, mas para isso é necessário criar emprego.

Por estas razões apostar na criação de zonas habitacionais junto ao rio será desperdiçar a hipótese de criar, aproveitando as infra-estruturas existentes do Quimiparque e melhorando-as onde for necessário, uma zona geradora de emprego, com a instalação de novas empresas que procuram localizações mais baratas que as da periferia do novo aeroporto de Alcochete.

Com este Plano de Reconversão parece-me que a ideia inicial de qualificar a zona, de criar uma nova Expo, como chegou a ser anunciado, está cada vez mais longe, pelo menos a avaliar pela forma como nos propõem a ocupação do terreno.

Tomei a liberdade de enviar o link deste blog para o e-mail do Sr. Presidente da Câmara do Barreiro porque não quero que me acusem de estar a criticar e a duvidar das intenções da autarquia ou da administração do Quimiparque (a quem mando o link do blog desde o início), sem lhes dar o direito de resposta se assim o entenderem.

A resposta, qualquer comentário, referência, o que seja que façam chegar ao blog do BARREIROXXI será publicada na íntegra. O objectivo é discutir, num lugar acessível a todos, a qualquer hora, o que não foi discutido nas diversas sessões públicas onde as dúvidas dos presentes encontravam a retórica argumentativa e convincente do discurso optimista do Prof. Augusto Mateus.

Está em jogo o futuro de todos nós e dos nossos filhos por isso há que concretizar, apresentar exemplos e não esconder nada. Só se vive uma vez e a vida das pessoas é mais importante que o lucro das empresas de construção civil e das mediadoras imobiliárias.


Senhores meus, minhas senhoras, está nas nossas mãos não sermos espectadores mas actores. Cabe-vos a vós escolher o lugar que pretendem ocupar. Eu já escolhi. Esta solução não me serve, não acredito nela. É demasiado rebuscada e para mim evidente que a montanha se prepara para parir um rato.

Do sempre vosso
Captain Jack

5 comentários:

Anônimo disse...

Em declarações ao “Rostos”, o presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, diz não entender a decisão do Governo em solicitar um estudo ao LNEC sobre a localização da Terceira Travessia do Tejo, uma vez que sublinha que no estudo realizado para o novo Aeroporto Lisboa: “é o próprio LNEC que diz que é preciso acrescentar à ponte Barreiro-Chelas a opção rodoviária” e reitera: “Não percebo que agora se peça a essa mesma entidade que estude melhor a solução”.

Barreiro - 9 Fevereiro de 2008

http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=30379&mostra=2


INTERVENÇÃO (…) NA DUPLA QUALIDADE
DE PRESIDENTE DA ÁREA METROPOLITANA DE
LISBOA E DA CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRO

“(…)Como está anunciado sou Presidente da Área Metropolitana de
Lisboa e sem abdicar dessa função, prefiro enfatizar nesta
intervenção a minha qualidade de Presidente da Câmara
Municipal do Barreiro.


(…)

Mas, venham lá os estudos, se eles nos ajudarem a decidir melhor e não a penalizar quem já é penalizado, e a não beneficiar os que tem mais força para pressionar quem tem capacidade de decidir ou tem mais acesso à comunicação social.(…)”

LNEC – 12 de Fevereiro de 2008


http://www.cm-barreiro.pt/ficheiros/ficheirosassociados/Interven%E7%E3o%20do%20Presidente%20da%20CMB%20no%20Semin%E1rio%20LNEC_A%20Nova%20Travessia%20do%20Tejo.pdf

Anônimo disse...

Caro capitão(???)
Não gosto! Não aprecio quem só sabe dizer mal de tudo e de todos. Tanto diz mal de uma empresa de capitais públicos, como a Quimiparque, como de um "promotor "imobiliário. Afinal está do lado de quem? A mim parece-me que só está empenhado em defender a memória de Alfredo da Silva e daqueles que durante décadas exploraram o povo do Barreiro. Ou será que ignora que os barreirenses foram explorados até à medula, quando a «moderna» e «humana» CUF controlava a produção dos seus operários ao segundo? Felizmente esses já passaram à história e agora o Barreiro quer encpontar o seu caminho.
Se está tão interessado no Barreiro porque não dá uma contribuição positiva? em vez de denegrir e colocar sob suspeita tudo quanto a Câmara pretende fazer? Ou será que só era bom o que era proposto pelo seu partido, qundo o sr. foi vereador da autarquia? Assim não vale sr. «capitão».

Anônimo disse...

Já cá faltava...

Como não lhe quero "estragar" o blogue não vou responder ao colega comentador que me precede.Por enquanto.

Anônimo disse...

Antes de mais os nossos agradecimentos pelos comentários....
Quero referir, a todos os que aqui deixam as suas opiniões, de que, os elementos que publicam no blog não tem nem nunca tiveram qualquer participação ou filiação política.
Este blog tem como intuito a liberdade de expressão e qualquer opinião, desde que que seja construtiva, considera-se uma opinião válida.
Por isso mesmo, já chega de KGBs, PIDEs ou CIAs...
A nossa preocupação prende-se com a nossa terra "o Barreiro" e com aqueles que, de uma forma menos transparente, tentam viver e transformar o Barreiro não a pensar nos seus habitantes mas sim nos dividendos individuais.
E por isso mesmo, em minha opinião, acho que já chega de "MoscovoKistão" no Barreiro.
Relembro também que, a exploração laboral a ocupação de territórios, no caso do "Tibet", bem como o total desprezo pelos direitos humanos, ainda decorre em paises ditos comunistas.
Ainda não não houve qualquer comentário da população do "MoscovoKistão" em relação a estes assuntos.
Tanto moralismo.....

AlmaSence....

Anônimo disse...

Pelos vistos aqui neste blog só são benvindas as opiniões que alinham pelo diapasão do "capitão jack". Não deixa de ser interessante! Isso dá a medida do sentido de democracia ou de respeito pelas opiniões dos outros. Principalmente quando essas opiniões são contrárias.
Mas enfim! Ele há pessoas que só se sentem bem dentro da sua família ideológica.
E depois referem-se à PIDE!
Sabem realmente o que ela representou para muitos milhares de portugueses que deram a vida e a liberdade pelo seu país?
Ou será que são da opinião lamentavel!!! do ministro Silva?
No fundo este blog é um gato escondido com o rabo de fora.